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A carreira “certa” para você

Antes do Mercado Financeiro

Se as melhores oportunidades são disputadas por bons candidatos, o que significa ser um bom candidato?

Saber!
Curiosidade intelectual

Ter facilidade! Ser natural!
Ver propósito no que você faz
Conseguir agregar valor com finanças

Investimento

FIT

Fazer! Entregar!
Eficiente vs. Detalhes
Resolver problemas

Vender
Convencer
Trabalho em equipe

Comportamento

Comunicação

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O bom candidato tem que ter uma boa formação, mas não é só isso. Em vagas de entrada, muito do que você precisa saber será ensinado no dia a dia da função. Esperamos que o candidato tenha bons fundamentos e alguma experiência (qualquer experiência) correlata que nos ajude a avaliar se aquela posição faz sentido para aquele candidato.


Além da boa formação e algum conhecimento técnico – que vejo como pré-requisito para disputar uma oportunidade de ponta, o comportamento do candidato determinará sua viabilidade e competitividade.

Processo de aprendizagem (investimento)

O primeiro fator é quanto que o candidato sabe, o que é bem fácil dese medir. Usamos provas, testes, perguntas específicas, e casos entre outros. É o saber por saber.

O segundo fator é mais importante: a sua curiosidade intelectual. É o porquê saber. Avaliamos isso pelas perguntas que são feitas, pela forma que acumulou conhecimento, pela sua capacidade de entender o contexto.

Cada vaga terá um pré-requisito de conhecimento. Para o Mercado Financeiro, os fundamentos básicos incluem matemática financeira, contabilidade e suas aplicações. Não se espera que um estagiário saiba fazer um Valuation  completo, ele deve saber os fundamentos básicos e ter capacidade de aprender trabalhando. Mas será muito desafiador aprender a fazer um Valuation trabalhando se o estagiário não souber contabilidade, um fundamento básico.

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Elementos que indicam a adequação do candidato à vaga incluem:

Fit (Alinhamento com a vaga)

Fit, ou adequação candidato-vaga, é o mais difícil de explicar poque é o mais subjetivo. Enquanto a conclusão é obvia: não queremos um candidato brilhante na vaga errada, e chegar a essa conclusão é um processo mais delicado, embora  relativamente fácil com experiência.


Este é o principal ponto avaliado por Senior Bankers no processo seletivo. Eles sabem que os Junior Bankers conseguem fazer uma boa pré-seleção técnica, mas têm pouca experiência em recrutamento e seleção, e menos vivência na indústria. O Senior Banker também deveria avaliar o fit do candidato com o time (além da vaga) e cultura da empresa.

Propósito

Ser um membro relevante em um time requer esforço e dedicação. Não é algo que conseguimos exigir dos nossos colaborares no dia a dia, e é muito desgastante quando não há alinhamento. A probabilidade de sucesso será maior se o candidato vir propósito na carreira em geral e na vaga em específico. O candidato deve ver que o sacrifício que a carreira exige será bom para ele, muito além do dinheiro.

Valor

Fazer por fazer é perda de tempo e energia. Esperamos que o candidato saiba aproveitar a oportunidade de agregar valor para os clientes do banco, para sua equipe e para si mesmo (por que não?)

Naturalidade

Aquele que se esforça muito para agradar, se esforça para parecer interessado tem um comportamento impossível de ser mantido todo o tempo por muito tempo. Prefere-se os candidatos que agradam naturalmente, que são agradáveis sem esforço

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Alguns elementos que indicam o comportamento que esperamos decandidatos disputando carreiras de ponta:

Comportamento

Comportamento é um dos fatores mais críticos porque é o mais difícil de se ajustar. É relativamente fácil ensinar alguém a fazer conta, a escrever e até a se vestir. Ajustar comportamento é muito mais difícil pois está muito mais enraizado nos hábitos das pessoas.

Por exemplo, é provável que você demore meses para ensinar o seu amigo a não falar usando gerúndio: “vou estar te ligando” é péssimo, o correto é usar o verbo no futuro: “Te ligarei”. Tente e nos diga quanto tempo o seu amigo demorou para perder esse vício de linguagem.

Eficiente versus Detalhes

Este equilíbrio é mais difícil de encontrar e virá com experiência. Enquanto  buscamos alguém que entrega, não basta entregar de qualquer jeito. É importante
caprichar, ter atenção aos detalhes, respeitar os modelos da indústria, mas não pode perder-se nisso e deixar de entregar. Buscamos alguém que faça, faça bem-feito, e faça em tempo.

Resolver problemas

Resolver problemas envolve fazer e fazer com eficiência como os dois fatores anteriores, mas é uma outra categoria. Resolver problema requer mais do que proatividade, demanda atenção, contexto, flexibilidade e um pouco de criatividade. Por exemplo, o bitolado sai fazendo como um cachorro doido quando na verdade precisamos passar um feedback para o chefe ou cliente.

Fazer

Buscamos pessoas que fazem, que entregam, especialmente para posições de entrada no mercado. Um funcionário em começo de carreira tem pouco por oferecer além da sua vontade e capacidade de fazer. Iniciativa sem “acabativa” não resolve. O falso líder que se mete a organizar tudo e não faz nada é um chato que ninguém quer na equipe

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Alguns elementos que avaliamos nos candidatos:

Comunicação

Embora algumas carreiras sejam menos exigentes com relação à capacidade de o candidato se comunicar, não há dúvidas de que, em algum momento da sua carreira, será um fator relevante, especialmente para posições de liderança.

Boa capacidade de comunicação será essencial para a evolução da maioria das carreiras. Se você não se considera um bom comunicador, não se preocupe, você terá anos para se desenvolver. Talvez seja melhor começar agora mesmo...

Trabalho em equipe

Com pouquíssimas exceções, não se atua no Mercado Financeiro sozinho. Para o mais júnior, é fundamental saber encontrar seu espaço no time, para o mais sênior, é fundamental montar equipes e coordenar o trabalho de forma eficiente.

Convencer

Muito do que acontece no Mercado Financeiro vem de relações de confiança que são construídas em processos de convencimento, de entregas comparadas à expectativas. Não adianta você fazer a melhor análise do mundo, com os melhores dados e melhores ferramentas, se o mercado (ou cliente) não se convencer que suas conclusões estão corretas. Saber convencer é uma arte tão importante quanto saber vender.

Vender

Saber se vender é uma habilidade fundamental na vida em sociedade. Nós nos vendemos para o namorado/namorada e seus pais, nossos colegas e nossos familiares diariamente. Notadamente, alguns fazem isso melhor do que outros, mas com um pouco de jeito e tempo, conseguimos chegar lá. No Mercado Financeiro, esta habilidade é vital para algumas carreiras, e importante para todas as outras.

Não basta ser bom...

Estude! A sua faculdade – não importa qual – investe na sua formação como profissional e a maioria faz um bom trabalho. No entanto, é seu trabalho transformar essa base em um conhecimento técnico que tem valor para a sociedade. Invista para preencher as lacunas de conhecimento que a profissão dos seus sonhos exige, e mantenha uma curiosidade intelectual para ir mais longe.

Pois é! Não basta ser bom, você tem que ser percebido como tal!

Aprenda a trabalhar em equipe, tanto na posição de junior quanto na posição de sênior. Aprenda a se vender (estamos te ajudando com este conteúdo) e aprenda a convencer.

Seja você mesmo no processo seletivo que o recrutador “certo” lhe encontrará. Encontre propósito no que você quer fazer e mantenha a cabeça aberta para as inúmeras possibilidades do mercado, sem se deixar influenciar pelo melhor amigo ou namorada. Construa a sua oportunidade pois ela não cairá dos céus.

Encaixe exemplos na sua narrativa para que o entrevistador entenda, em contexto, que você é um bom candidato. E espere que o seu bom seja bom suficiente ou continue essa narrativa com consistência.

Ajuste seu comportamento na “pessoa física e na jurídica”. Seja o que você quer ser em todas as oportunidades da sua vida. Ser proativo no trabalho e um encostado em casa gera uma inconsistência difícil de se manter no longo prazo: evite o risco de virar um encostado nos dois ambientes.

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